Ética no Montanhismo
Tanto a prática do montanhismo quanto o esporte de aventura em ambientes naturais, ambos envolvem grandes desafios físicos e mentais, demandando uma criteriosa abordagem ética a ser seguida pelos envolvidos.
Assim, é fundamental a prática do mínimo impacto ambiental e respeito às regras de conduta nesses ambientes.
Preservação do Meio Ambiente
Não deixe rastros, adote a prática de mínimo impacto. Isso inclui coletar todo o lixo, não danificar a vegetação e minimizar a interferência na fauna local. Sempre utilizar trilhas já estabelecidas e áreas designadas para evitar a degradação do solo e ecossistemas.
Segurança e Responsabilidade
A segurança nas trilhas de montanhismo está diretamente ligada a princípios éticos que envolvem o respeito à vida, à natureza e aos outros praticantes.
É fundamental que cada indivíduo esteja bem preparado, com o conhecimento adequado sobre o percurso, condições climáticas e equipamentos necessários, evitando riscos que possam comprometer sua segurança e a dos demais.
Garanta que você esteja bem para enfrentar os desafios e não faça uso de drogas ou energéticos para obter sucesso.
Além disso, agir com responsabilidade inclui prestar auxílio em situações de emergência, respeitar os limites físicos e psicológicos próprios e alheios, e seguir as normas estabelecidas para a preservação ambiental.
Utilize o seu equipamento e certifique-se de que ele seja adequado para a atividade proposta, mantendo-o sempre em bom estado.
Essa conduta ética garante não apenas a integridade dos montanhistas, mas também a preservação das trilhas para as futuras gerações.
Respeito e Cooperação
Tenha uma conduta ética tratando as pessoas com respeito e consideração como você gostaria de ser tratado.
Exerça o apoio mútuo ajudando os outros aventureiros em situações de necessidade colaborando para a segurança coletiva.
Respeite as decisões do líder ou guia da atividade.
Se necessário, sacrifique seu objetivo na caminhada para ajudar o próximo. Todo montanhista tem o dever de prestar auxílio a um outro em dificuldades, assim como prestar socorro em uma ocorrência de acidente, dentro do que se tem de conhecimento de primeiros socorros. Esteja preparado psicologicamente para situações de emergência que resultem em acidentes graves ou com morte.
Preservação Cultural
Cada região possui regulamentos adotados pelos montanhistas e clubes locais, onde jamais deve ser alterado por quem quer que seja sem autorização. Por exemplo, uma nova trilha ou via de escalada, não pode ser aberta sem o consentimento dos membros dos clubes ou entidades competentes. Uma caixa de cume não pode ser instalada sem autorização dos órgãos ambientais.
Respeite as culturas locais valorizando as tradições das comunidades, aprendendo sobre elas e interagindo de maneira respeitosa.
Precisão dos Materiais
As informações encontradas aqui no site foram consultadas no período da publicação do artigo e podem estar desatualizadas no dia da leitura. Recomendamos fortemente que você busque sempre os dados atualizados.
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Selo por Informações Seguras
Publicaremos nos artigos somente as condições gerais básicas do percurso, nos baseando nos relatos e consensos de grau de risco publicados em outros canais e em algumas agências que oferecem o serviço de guiadas no local.
Informações tais como o transporte até à base, condições da estrada de acesso, pedidos de autorização de acesso e eventuais valores, agendamentos, estrutura de estacionamento, guias locais que fazem o passeio, horários de visitação, condições climáticas, níveis de dificuldades técnicas da trilha, grau de esforço físico, grau de risco de acidentes, dentre outros, via de regra NÃO serão publicados no site, pois esses dados sofrem constantes modificações em curto período e o entendimento pode ser subjetivo e equivocado.
O trabalho de avaliação criteriosa de um percurso é de extrema responsabilidade pois quando mal elaborado pode por exemplo, induzir uma pessoa a acreditar que a trilha é de nível fácil ou médio quando na realidade trata-se de uma trilha de nível difícil. Existe uma norma ABNT para classificação de trilhas, mas infelizmente quase não é utilizada. Então recomendamos que você contrate as agências de guiadas ou vá com pessoas que já conhecem bem o local. Mesmo assim, se informe antes sobre o que você encontrará no trajeto evitando surpresas desagradáveis.
Somente abordaremos aqui as montanhas, cachoeiras, cavernas, trilhas e destinos oficiais JÁ ESTABELECIDOS em mapas, ativamente frequentados, explorados turisticamente e já divulgados também em outros canais.
Na elaboração das matérias sempre cuidamos para publicarmos todos os caminhos e acessos que constam como abertos e frequentados. Muitos deles até explorados comercialmente em áreas particulares. Mas no momento da leitura, essa condição poderá ter sido alterada na prática. Caso isso ocorra, pedimos gentilmente que nos atualize pelo e-mail: contato@sobremontanhas.com.br para editarmos ou excluirmos o artigo que consta a informação desatualizada.
Contatos telefônicos dos proprietários, órgãos gestores ou empresas que administram o local também NÃO SERÃO PUBLICADOS. Podemos eventualmente prestar algum auxílio à sua consulta, mas cabe a cada um a tarefa de organização adequada dos roteiros, logísticas e medidas de segurança.
Caso algum proprietário ou gestor/órgão público de área ou parque, tenha de alguma forma fechado algum local para visitação, queira alterar algum dado ou simplesmente não queira mais a divulgação, pedimos para que entre em contato pelo e-mail citado anteriormente o quanto antes para editarmos ou retirarmos a matéria do site.
Não abordaremos aqui locais proibidos, áreas remotas pouco frequentadas, locais sem estrutura mínima, propriedades particulares que não exploram a visitação, áreas militares ou restritas por órgãos públicos e áreas intangíveis de proteção e conservação ambiental.
Você é o Responsável!
Caro trilheiro, o que você vai ler a seguir pode parecer radical, mas analise o quanto é realidade:
Ao organizar uma excursão em uma área remota, esteja ciente de que você está adentrando em um ambiente onde as condições de resgate são muito complicadas. Você é o responsável por si e pelos seus atos.
Não saia de sua casa para uma região remota contando com resgates fáceis. Remoções aéreas na maioria dos casos não são possíveis.
Tenha em mente que dependendo da região, em média para cada 1 hora de progressão normal na trilha (caminhada / escalaminhada), leva-se 5 horas a mais para resgate de uma vítima em uma maca. Por exemplo, um local remoto com 3 horas normais de retorno, resgatistas e voluntários levariam 18 horas para retornar com segurança uma pessoa ferida impossibilitada de caminhar.
Entenda que nesses locais a comunicação é problemática ou nula. São locais longe de hospitais e unidades médicas. Programe-se, consulte as condições climáticas, avise onde vai, conheça a realidade local, reúna no mínimo mais 2 participantes e assuma o risco.
Pense que uma picada de jararaca, estando a 4 horas de um hospital mais próximo, pode significar o pior! Assuma isso, caso decida estar nesse local!
Em breve, divulgaremos um material completo sobre a conduta e dicas de segurança que um trilheiro responsável deve adotar.